Após um ano da criação do #MeToo e todo o movimento de
revelação das acusações de abuso na indústria cinematográfica, os casos de
assédio sexual no trabalho aumentaram, segundo uma pesquisa realizada na
Austrália. Para a conclusão, foram entrevistadas 2 mil mulheres, nos últimos 12
meses.
Entre elas, 37% das entrevistadas revelaram ter sofrido tentativas de
assédio e 39% relataram ter presenciado cenas com outras colegas, que se
sentiram constrangidas, violadas, amedrontadas e envergonhadas depois do abuso.
De acordo com o site Universa, a pesquisa ainda apontou que a maioria dos casos
são cometidos por homens, cerca de 28%. Os comentários e comportamentos
abusivos representaram 16%, seguido de condutas explícitas de abuso e sexismo
(11%).
#MeToo
Graças ao movimento iniciado em 2017, mulheres do mundo
inteiro passaram a revelar no Twitter os assédios e abusos sexuais de que foram
vítimas ao longo da vida, principalmente no ambiente profissional.
O movimento,
que já conta com mais de 500 mil denúncias, foi iniciado pela atriz Alyssa Milano,
após surgirem relatos de colegas como Angelina Jolie, Cara Delevingne e Gwyneth
Paltrow — todas agredidas pelo produtor de cinema Harvey Weinstein. A hashtag,
que nos EUA apontou os abusos sofridos por Lady Gaga, Anna Paquin e Debra
Messing. (BN)
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