Dez meses após o pleito, a eleição para presidente do Vasco
pode ser anulada. A Delegacia de Defraudações (DDEF) do Rio informou nesta
quinta-feira, 20, que concluiu inquérito que apontou irregularidades na
votação. A investigação agora segue para o Ministério Público do Rio (MP-RJ).
O caso diz respeito à famosa “urna sete” da eleição. Havia a
suspeita – confirmada agora pelo inquérito – de que houve a captação irregular
de sócios para participarem da eleição vascaína. A maioria deles votou naquela
urna, que acabou impugnada por decisão judicial.
Se os votos fossem considerados válidos, o ex-presidente
Eurico Miranda seria reconduzido ao cargo máximo do clube. Como foram
desconsiderados, a vitória no pleito foi do oposicionista Julio Brant. Mas,
como a eleição no clube é indireta, o conselho deliberativo do Vasco acabou
escolhendo outro concorrente, Alexandre Campello.
O Vasco informou, por meio de nota, que “a atual
administração do clube vê com normalidade os avanços da investigação citada,
defende de forma intransigente a ética e a transparência e apoia o trabalho dos
órgãos policiais e da Justiça”.
O clube declarou ainda que está à disposição das autoridades
e que “o indiciado no referido inquérito policial está afastado de suas funções
desde maio deste ano”. O Estado não conseguiu contato com o funcionário
investigado. * A Tarde
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