Segundo o autor, a privação do sono causada pelo horário de
verão tem vários efeitos: irritabilidade, comprometimento cognitivo
(aprendizagem), perda ou lapsos de memória, comprometimento do julgamento moral
(que levaria à prática de crimes), sonolência, bocejos, alucinações,
comprometimento do sistema imunológico, agravamento de doenças cardíacas,
arritmias cardíacas, redução no tempo de reação (causa acidentes no trânsito),
tremores, dores, redução da precisão (leva a acidentes de trabalho), aumento
dos riscos relacionados com a obesidade e supressão do processo de crescimento
(em adolescentes).
Neste ano, o horário de verão está previsto para começar em
4 de novembro, um fim de semana após o segundo turno das eleições, marcado para
28 de outubro. Até o ano passado, o início da mudança de horário era em
outubro, mas um pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez com que o
presidente Michel Temer editasse um decreto alterando para novembro, com
intuito de evitar atrasos na apuração dos votos e na divulgação dos resultados
do pleito.
O projeto será analisado também pelas Comissões de Assuntos
Econômicos (CAE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), cabendo à última
a decisão terminativa.
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