Começa nesta semana a liberação para saques de até 500 reais
por conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), anunciados em julho
pelo governo como uma medida de estímulo a economia. Os primeiros a receber o
dinheiro são os que têm conta poupança na Caixa Econômica Federal.
Os saques irão liberar uma cota de até 500 reais de contas
ativas — de contratos de trabalho que estão vigentes — e inativas para os
trabalhadores. Caso a pessoa tenha menos que esse valor na conta, pode sacar
integralmente.
O limite é por conta. Ou seja, se o trabalhador tiver duas
contas, por exemplo, poderá sacar até 1.000 reais, sendo 500 reais de cada.
Também não é necessário sacar o dinheiro imediatamente no momento da liberação,
já que os recursos estarão disponíveis para movimentação até o dia 31 de março
de 2020.
Além disso, quem retirar o dinheiro continuará a ter direito
à retirada integral do valor do FGTS em caso de demissão sem justa causa, além
da multa de 40% sobre o valor total. Segundo a equipe econômica, a liberação
dos saques deve abranger 96 milhões de trabalhadores. Atualmente, há cerca de
260 milhões de contas ativas e inativas no FGTS. Desse total, cerca de 211 milhões
(80%) têm saldo de até 500.
Na sexta-feira, 13, data em que começa a retirada, poderão
sacar até 500 reais por conta os cotistas com conta poupança na Caixa Econômica
Federal nascidos entre janeiro e abril. Para os aniversariantes de maio a
agosto, os recursos só serão liberados no dia 27 de setembro. Quem nasceu nos
últimos quatro meses do ano só recebe em 9 de outubro.
O débito automático só ocorre para quem tem conta poupança.
No caso dos correntistas, só recebem adiantado aqueles que fizeram a
solicitação — prazo encerrou em 25 de agosto. Quem tem conta corrente no banco
e não pediu a antecipação, só poderá sacar a partir de 18 de outubro conforme o
calendário dos não correntistas.
Já quem tem conta na Caixa e não deseja sacar os valores
deve informar ao banco — eles terão até 30 de abril de 2020 para solicitar a
devolução do crédito ou transferência do valor para outra instituição
financeira. Aproximadamente 34 milhões de trabalhadores receberão pelo débito
automático. *VEJA
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