O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg,
confirmou nesta quarta-feira (6) que irá integrar o WhatsApp com o Messenger e
Instagram Direct, ambos aplicativos de conversa que pertencem à empresa dele.
Mas o executivo não deu uma data para isso começar a acontecer. A primeira
medida será permitir que os contatos de um app sejam acessíveis nos demais.
"Planejamos tornar possível que você mande mensagens aos seus contatos
usando qualquer um dos nossos serviços", escreveu nesta quarta-feira (6).
Rumores sobre a integração circulavam desde o começo do ano.
Ao confirmar a novidade, Zuckerberg citou diversas vezes que as mudanças
ocorrerão "dentro de alguns anos".
A notícia está em um
"textão" que o executivo publicou em seu perfil no Facebook, onde
destacou que privacidade e os apps de conversa são o futuro das redes sociais e
prometeu facilitar e dar mais segurança a esse serviço. Segundo ele, antes que
mudanças sejam feitas, ainda existem desafios significativos e muitas questões
que ainda requerem mais discussão.
O que deve mudar
"Hoje, se você quiser mandar uma mensagem para alguém
no Facebook, tem que usar o Messenger; no Instagram, o Direct; e, no WhatsApp,
o WhatsApp. Queremos dar a opção de contatarem seus amigos de todas as redes
com o app que preferirem", explicou Zuckerberg.
Como vai ficar
Segundo o chefão do Facebook: os contatos de um app poderão
ser acessados nos demais; mas isso não será obrigatório uma mensagem enviada
por um dos aplicativos chegará ao app de preferência do seu contato (mesmo que
seja diferente do que você usou) futuramente, a integração vai incluir SMS se
publicar uma história no Facebook e no Instagram (que já se relacionam), as
interações de seus amigos poderão aparecer em um único lugar.
Apps não vão se
fundir
Zuckerberg não fala em fundir os aplicativos. Ao contrário,
cita planos de melhorar tanto o Messenger quanto o WhatsApp. "Daqui a
alguns anos, espero que versões futuras do Messenger e do WhatsApp se tornem as
principais formas como as pessoas se comunicam no Facebook", afirmou.
"Estamos focados em fazer esses dois apps mais rápidos, mais simples, mais
privativos e mais seguros, incluindo (o uso de) criptografia de ponta a
ponta."
Futuro das redes
Criticado pelo uso considerado permissivo dos dados
confidenciais dos usuários, o executivo disse que o Facebook está caminhando
para se tornar uma plataforma "focada na privacidade" e concentrada
na confidencialidade em vez de ser a "grande praça da cidade".
"Hoje em dia já vemos que as mensagens privadas, os
'stories' efêmeros e os pequenos grupos são de longe os formatos de comunicação
on-line que crescem mais rápido", escreveu.
"Quando penso no futuro da internet, penso que uma
plataforma de comunicações focada na privacidade será muito mais importante que
as plataformas abertas atuais." *Conteúdo reproduzido do G1
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