A Polícia encontrou dois cadernos no carro usado pelos
autores do massacre da Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano,
interior de São Paulo.
Os agentes afirmam que os cadernos mostram uma série de
desenhos de armas, nomes de jogos de internet e táticas de combate, como
"depois disso pode mandar seu exército atacar, é exército meio fraco, mas
se fizer rápido o inimigo não vai ter tempo de fazer muitas defesas",
segundo o G1.
Anotações no segundo caderno, atribuído a Guilherme Taucci
Monteiro (17), trazem as regras de conduta da escola, como "proibido o uso
de celular em sala de aula, proibido fumar e colaborar com a organização e
limpeza dos ambientes".
A investigação inicial aponta que, depois do
ataque, ainda dentro da escola, Guilherme matou Luiz Henrique de Castro (25) e,
em seguida, se suicidou, de acordo com um pacto que haviam estabelecido. Os
dois assassinos eram ex-alunos do colégio.
O ataque deixou dez mortos, sendo cinco alunos do ensino
médio, com idade entre 15 e 17 anos, duas funcionárias da escola, o dono de uma
locadora de veículos (tio de Guilherme) e os dois assassinos.
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