A incidência de câncer de mama em mulheres com menos de 35
anos, subiu e está entre 4% e 5% dos casos, de acordo com a Sociedade
Brasileira de Mastologia (SBM). Historicamente, apenas 2% dos casos eram
registrados em mulheres mais jovens.
A doença é mais comum em mulheres com mais de 50 anos e,
cerca de 60 mil brasileiras são diagnosticadas com câncer de mama todos os
anos.
Ainda segundo a SBM, hábitos como a má alimentação, gestação
tardia e menor número de filhos pode influenciar para que os tumores apareçam
mais cedo. O índice subiu em diversos países em desenvolvimento.
Recentemente o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), a
Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e a Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) divulgaram uma nota
esclarecendo sobre a mamografia. A atitude foi adotada após um vídeo com
informações falsas circular na internet.
“Citação de absurdos como “uma biópsia leva a desenvolver câncer” foge à compreensão de qualquer médico com o mínimo de conhecimento na área oncológica”, diz um trecho da publicação.
De acordo com a médica radiologista da clínica Imax,
Cristiane Spadoni, a melhor forma de se prevenir da doença é realizando os
exames preventivos. “Enquanto mais cedo o câncer é descoberto maior são as
chances de cura e menos agressivo é o tratamento”, alertou.
A mamografia é indicada anualmente, para mulheres com mais
de 40 anos. “As mais jovens, podem realizar a ultrassom na mamas, que também é
capaz de identificar alguma irregularidade. O ideal é sempre consultar a sua
ginecologista, que vai avaliar o histórico familiar e possíveis sintomas. Se
necessário, pode ser solicitado uma mamografia precoce”, explicou Cristiane.
O exame mais indicado é a tomossíntese, já que é uma
evolução tecnológica da mamografia. “A técnica facilita a avaliação das
características benignas ou malignas das mamas, torna a indicação de biópsias
mais precisa, reduz a necessidade de exames complementares e têm baixas doses
de radiação”. *Notícias ao Minuto
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