O juiz Sergio Moro aceitou o convite do presidente eleito
Jair Bolsonaro (PSL) e vai comandar o superministério da Justiça e Segurança.
Ele viajou nesta quinta-feira (1º) para se encontrar com o presidente no Rio de
Janeiro.
O magistrado vai divulgar uma nota detalhando os termos da
proposta que aceitou. Os dois tiveram uma reunião de 1h30 para acertar os
detalhes da gestão. Antes do convite de Bolsonaro, o magistrado esteve com o
economista Paulo Guedes.
No encontro,
Guedes apresentou ao juiz a proposta de transformar a Justiça em um superministério,
agregando diferentes áreas do governo. Há informações sobre a possível transformação do Ministério da Justiça
em uma superpasta, agregando Segurança Pública, Controladoria-Geral da União e
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Desde o encontro, que ocorreu na última semana, antes das
eleições, Moro conversou com colegas na Justiça e também com integrantes da
força-tarefa da Lava Jato sobre a hipótese de aceitar o convite. O foco
principal do novo ministério será o combate ao crime organizado e à lavagem de
dinheiro.
O pacote com 70 propostas de combate à corrupção produzido
pela Transparência Internacional e a Fundação Getulio Vargas (FGV), com o apoio
de duas dezenas de especialistas, seria uma das plataformas de eventual gestão
Moro.
Dividido em 12 temas, o pacote apresenta sugestões de políticas para
enfrentar a questão a médio e longo prazo e foi apoiado por dezenas de
entidades da sociedade civil, como o Instituto Ethos, o Cidade Democrática e o
Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).
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