Apenas 2,2% dos municípios brasileiros concentraram metade
dos homicídios do país em 2016. O dado consta no "Atlas da Violência 2018
- Retrato dos Municípios", divulgado nesta sexta-feira (15) pelo IPEA
(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança
Pública.
De acordo com o documento, 123 cidades contabilizaram 31 mil mortes
violentas em 2016. Naquele ano, 62.517 mil homicídios ocorreram no Brasil, o
que resulta em uma taxa de 30 homicídios a cada 100 mil habitantes, conforme a
primeira versão do Atlas, divulgada no último dia 5.
O levantamento divulgado
hoje trouxe os indicadores dos 309 municípios que possuíam populações acima de
100 mil habitantes em 2016. Os dados foram produzidos com base no Sistema de
Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde.
Entre as cinco cidades mais violentas do país, quatro são da
Bahia. O município com maior taxa de homicídio, porém, é Queimados, no Rio de
Janeiro, que registrou taxa de 134,9 homicídios a cada 100 mil habitantes.
Eunápolis, Simões Filho, Porto Seguro e Lauro de Freitas fecham a lista dos
cinco primeiros. Para a ONU (Organização das Nações Unidas), taxas acima de 10
por 100 mil são consideradas de violência epidêmica.
Entre as cinco capitais
com mais mortes violentas, todas estão localizadas no Norte e no Nordeste do
país, com destaque para Belém, que teve o maior índice: 77 por 100 mil
moradores.
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