O corpo do pecuarista Zelandio Oliveira Xavier, de 50 anos,
foi liberado no começo da tarde desta terça-feira (5), após exame de necropsia
no Instituto Médico Legal (IML) de Itapetinga. Ele foi agredido, provavelmente
com coronhadas de revólver na cabeça, e depois assassinado com um tiro na nuca.
O crime aconteceu na fazenda de propriedade da vítima, na
região do “Fojo”, no município de Iguaí, no fim da tarde de segunda-feira (4).
No momento do crime, Zelandio e um amigo de infância tinham acabado de chegar
da cidade de Iguaí e estavam na fazenda.
A principal suspeita é que os bandidos
também estavam na propriedade rural quando eles chegaram. Zelandio foi surpreendido pelos criminosos numa chácara, a
cerca de 50 metros da casa onde morava com a esposa. Lá, foi agredido,
torturado e morto.
Antes, os bandidos roubaram o celular e R$20 da vítima. Os
criminosos reviraram toda a casa a procura de objetos de valor. Eles fugiram
numa motocicleta, levando duas espingardas que estavam dentro da casa.
Informações apuradas pelo site ItapetingaRepórter.tv dão
conta que o local onde o crime aconteceu fica aproximadamente 12 quilômetros da
cidade de Iguaí. As estradas são de péssima qualidade, tanto que o veículo do
IML, conhecido como “rabecão”, ficou atolado na região. Foi preciso um trator
para retirá-lo do atoleiro.
As policias Civil e Militar chegaram a cena do crime depois
que o homem (que estava amarrado) andou por várias horas no meio do mato até
chegar na cidade e pedir ajuda. A remoção do corpo do dono da fazenda só foi
possível no fim da madrugada desta terça-feira.
Natural de Iguaí, Zelandio era casado e deixa três filhos,
que estão em São Paulo. No dia do crime, a esposa estava na cidade para
tratamento médico.
O clima é de muita dor, comoção e revolta entre amigos e
familiares da vítima. Acusados são presos; armas apreendidas Nesta terça-feira,
uma ação da Polícia Civil de Iguaí, com apoio da Polícia Militar local, prendeu
três pessoas acusadas do crime. Na casa de uma delas, os agentes apreenderam as
duas espingardas subtraídas na fazenda onde o crime acontece.
Eles foram pegos em flagrante e vão responder por latrocínio
(roubo seguido de morte). A pena do latrocínio varia entre 20 e 30 anos de
reclusão. * Itapetinga Repórter
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