terça-feira, 2 de agosto de 2022

Polícia Federal realiza Operação “não seja um laranja”

Nesta terça-feira, 02, a Polícia Federal deflagrou a Operação NÃO SEJA UM LARANJA. O objetivo é a desarticulação de supostos esquemas criminosos organizados voltados para a prática de fraudes em contas eletrônicas mantidas em diversas instituições bancárias do País.

Estão sendo cumpridos 43 (quarenta e três) mandados de busca e apreensão em 13 Estados e no Distrito Federal. O montante das possíveis fraudes bancárias eletrônicas investigadas totaliza R$ 18.158.221,90 (dezoito milhões, cento e cinquenta e oito mil, duzentos e vinte e um reais e 90 centavos).

Segundo a Polícia Federal, nos últimos anos foi detectado um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais “emprestam” suas contas bancárias, mediante pagamento. 

Este “lucro fácil”, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam uma infinidade de cidadãos. Tais pessoas são conhecidas, no jargão policial, como “Laranjas”.

A Polícia Federal alerta a sociedade que emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos, quer pelo potencial ofensivo deste tipo de conduta delitiva, a qual tem sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como também pelos prejuízos financeiros e emocionais a milhares de brasileiros. Em razão disso o nome da Operação, alertando que essa conduta é criminosa. 

Na região de Vitória da Conquista/BA estão sendo cumpridos dois (02) Mandados de Busca e Apreensão e seis (06) Medidas Cautelares Diversas da Prisão.

Os delitos apurados na Operação NAO SEJA UMA LARANJA são associação criminosa (art. 288 do Código Penal), furto qualificado mediante fraude (art. 155, § 4º do Código Penal), uso de documento falso (art. 304 do Código Penal) e falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal), cujas penas podem somar mais de 20 anos de prisão. *As informações são da Polícia Federal

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