Os gastos com gás de cozinha vendido em botijões de 13 kg
comprometem 22% do orçamento doméstico destinado a serviços públicos das
famílias mais pobres do Brasil, o que inclui energia elétrica, água, esgoto,
telefone e impostos. Para os mais ricos, a parcela é de 13%.
É o que diz o estudo realizado pela consultoria Kantar em
4.915 domicílios, em 2021, quando ainda não era possível sentir os efeitos do
mega-aumento promovido pela Petrobras nos combustíveis. Segundo o levantamento,
a elevação do preço do gás é especialmente crítica entre as classes mais
baixas.
O estudo da Kantar mostra ainda que, entre 2020 e 2021, a parcela do orçamento gasta com gás de cozinha aumentou 25% para as famílias de classes D e E. Nas classes A e B, o mesmo gasto teve alta de 16%.
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