Novos aparelhos de detecção de alcoolemia, os chamados
bafômetros, foram distribuídos nesta quarta-feira (24), para a Polícia
Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro.
Os chamados “bafômetros passivos”
detectam a presença de álcool sem a necessidade de soprar no aparelho.
Segundo
o porta-voz da PRF no estado, José Hélio Macedo, o órgão vai receber 18
aparelhos para agilizar a fiscalização nas estradas.
O bafômetro age por
aproximação com o condutor. “O aparelho facilita bastante o nosso trabalho por
questão de agilidade porque o motorista não precisa descer do carro.
Na aproximação da cabine do veículo você consegue fazer a
detecção da presença de álcool. Ele tem uma sensibilidade bem grande e ganha
nessa agilidade”. Macedo cita também a economia proporcionada pelo novo modelo,
já que o bafômetro tradicional requer o uso de um bocal que custa em torno de
R$ 2 a unidade.
“Em uma fiscalização de alcoolemia você gastava diversos
bocais e às vezes sem necessidade porque o condutor não estava embriagado. É
uma melhoria até mesmo para quem está sendo fiscalizado, porque se não tiver
nada de errado, ela vai embora mais rápido”.
O policial destaca que o bafômetro
passivo apenas indica o consumo de álcool, mas não mede a quantidade no
organismo da pessoa, o que é necessário para a aplicação da multa. Por isso, em
caso de positivo, será preciso fazer o teste à moda antiga.
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