A Defesa Civil de Minas Gerais informou na tarde desta
quinta-feira (31) que há 110 mortos e 238 desaparecidos após a tragédia
provocada pelo rompimento da barragem da Vale - Barragem I - Mina Córrego do
Feijão - em Brumadinho (MG).
Até o momento,
71 vítimas já foram identificadas, 192 resgatadas; 395 localizadas; 108
desalojadas. Neste sétimo dia de buscas, o tenente-coronel Flávio Godinho, da
Defesa Civil, afirmou que não haverá falta de água potável em Brumadinho.
Quem
está no caminho do Rio Paraopeba não deve usar a água captada diretamente, nem
para consumo próprio, nem para irrigação, nem para dar para os animais. A Vale
será responsável pela entrega de água potável a esses moradores.
O presidente da Vale, Fabio
Schvarstman, disse estar "consternado" com o rompimento da barragem
da mineradora e afirmou que não conhece as causas da tragédia nem sua dimensão
exata.
A empresa disse que iria enviar R$ 100 mil para cada família afetada
pelo rompimento, algo que chamou de "doação emergencial" e não tem
relação com futuras indenizações. Um gabinete de crise da tragédia em
Brumadinho foi estruturado na Faculdade Asa, que fica a pouco mais de seis
quilômetros do local do acidente. * Notícias ao Minuto
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