quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Operação da PF na Bahia e em MG apura fraudes em licitações na educação


Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria Geral da União (CGU), cumpre, na manhã desta quinta-feira (23), 9 mandados de prisão preventiva, 4 de prisão temporária, 13 mandados de medidas cautelares e 41 de busca e apreensão em cidades na Bahia e em Minas Gerais. 

Entre os presos, estão um ex-prefeito, ex-secretários, ex-vereadores - entre eles um ex-presidente de câmara municipal-, assessores de ex-vereadores e empresários. 

Outros dois ex-prefeitos de municípios da região sudoeste são investigados e serão ouvidos pela PF a partir de segunda-feira. Os nomes de todos os presos e dos investigados não foram revelados. A operação Lateronis tem objetivo de combater crimes de desvio de recursos públicos destinados à área da educação no centro-sul baiano. 
Um grupo formado por políticos e empresários locais, além de servidores, fraudava licitações, principalmente em contratos na área de educação, para desviar recursos públicos. Os contratos fraudados somam cerca de R$ 132 milhões, dos quais R$ 45 milhões teriam sido desviados. Este valor de R$ 45 milhões foi bloqueado das contas de investigados, de acordo com a CGU. 

Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades baianas de Barra do Choça, Cândido Sales, Condeúba, Encruzilhada, Ribeirão do Largo, Gandu, Itambé, Jequié, Piripá, Vitória da Conquista, Tanhaçu, Ipirá, Salvador, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e Formosa do Rio Preto. Em Minas Gerais, a operação ocorre na cidade de Mata Verde. 

A operação conta com a participação de 160 policiais federais e 16 auditores da CGU. A PF divulgou que dinheiro e uma arma foram apreendidos na operação, mas não foi detalhado onde e com quem o material foi encontrado. Foram ainda quatro carros apreendidos, inclusive um de luxo. *Informações do G1

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