O governo federal vai fazer uma auditoria em 2 milhões de
benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que têm
indícios de irregularidade.
O anúncio foi feito pelo secretário Especial da
Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, após reunião, no Palácio do Planalto,
para tratar da medida provisória de combate a fraudes no INSS, que deve ser
editada pelo presidente Jair Bolsonaro até segunda-feira (14).
Marinho se
reuniu com os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia)
para avaliar o texto da medida provisória. "Há mais de 2 milhões de
benefícios que precisam ser auditados, porque têm algum indício de ilicitude.
Por isso há necessidade de fazer uma espécie de mutirão para zerar esse estoque", disse Marinho. Segundo o secretário, o mutirão poderá gerar "uma economia significativa", aos cofres públicos.
"Há
relatórios de ações anteriores, inclusive convalidados pelo TCU [Tribunal de
Contas da União], que demonstram uma incidência de 16% a 30% de fraude nesse
tipo de benefício". *Agência Brasil
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