A primeira pesquisa eleitoral com perguntas específicas
sobre o possível efeito de campanhas negativas pelo WhatsApp nos resultados do
primeiro turno da eleição presidencial indica um impacto limitado.
O
levantamento revela ainda que críticas e ataques disseminados pelo aplicativo
podem ter afetado na mesma proporção tanto Jair Bolsonaro (PSL) quanto Fernando
Haddad (PT).
Três em cada quatro eleitores ouvidos pela pesquisa
Ibope/Estado/TV Globo disseram não ter recebido mensagens desfavoráveis a algum
candidato à Presidência na semana que antecedeu o primeiro turno. Já as
respostas dos expostos a propagandas negativas não indicam que um dos classificados
ao segundo turno tenha sido mais afetado do que o outro.
Questionados sobre
críticas ou ataques a candidatos via WhatsApp no período, 73% disseram não ter
recebido. Conteúdo contra Haddad apareceu nas telas dos celulares de 18% –
mesmo porcentual no caso de Bolsonaro. Outros 14% citaram os demais candidatos.
A soma das taxas excede 100% porque era possível citar mais de um nome.
Mesmo entre os 25% de eleitores que afirmaram ter recebido
críticas ou ataques, o impacto das mensagens parece ter sido limitado. O Ibope
perguntou somente a quem viu propaganda no WhatsApp se o conteúdo ajudou ou não
a decidir o voto. Nesse caso, 75% disseram não, e 24%, sim. Em relação ao
universo total da pesquisa, os que receberam campanha negativa pelo aplicativo
e admitiram que isso influenciou seu voto são apenas 6%.
Tomando em consideração apenas essa pequena parcela que
admite tanto exposição à campanha negativa quanto influência disso no voto, 39%
afirmaram ter votado em Bolsonaro no primeiro turno, 35% em Haddad e 24% em
outros candidatos, em branco ou nulo. * Estadão
Parabens o blog e muito bom
ResponderExcluirQual o nome desta rádio que toca no seu blog amigo?
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