Apoiadores do postulante à Presidência da República Jair
Bolsonaro (PSL) saíram às ruas neste domingo (21), em diversas cidades do
Brasil, em apoio à sua candidatura.
Em Salvador, o ato reuniu milhares de
pessoas em frente ao Farol da Barra, com direito a trio elétrico e políticos
que declaram apoio ao capitão da reserva do Exército.
Vestidos com camisetas
amarelas e uniformes da Seleção Brasileira, os manifestantes carregam bandeiras
do Brasil e fazem o sinal de arma com a mãos – símbolo muito usado pelo candidato
durante a campanha.
Na capital fluminense, a manifestação ocorreu na Praia de
Copacabana, na zona sul. Carros de som, dois deles com faixas do Movimento
Brasil Livre (MBL) e um do movimento Vem Pra Rua, chamaram a atenção de quem
passava pelo local. No microfone, organizadores atacam o PT e acusam a
candidatura de Haddad de planejar que o Brasil “se transforme na Venezuela”, em
referência a problemas econômicos e sociais enfrentados pelo país vizinho.
Uma faixa estendida na manifestação trazia a frase “Não
aceitaremos fraude” e recebia a assinatura de participantes da manifestação.
Segundo a organização do ato, a faixa será levada para o Tribunal Superior
Eleitoral, em Brasília.
Os organizadores repetiram durante o ato o slogan da
campanha de Bolsonaro, “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” e afirmaram
que defendem a família, a segurança pública e a educação “sem doutrinação”. O
Hino Nacional foi repetido diversas vezes durante a manifestação.
Brasília
Uma carreata marcada por um buzinaço ocupou as seis faixas
da pista que liga o Museu da República ao Congresso Nacional onde muitos
apoiadores do militar reformado estavam concentrados.
Ao longo do percurso, um carro de som comandado por
deputados recém-eleitos e lideranças de movimentos que, pelas redes sociais,
ajudaram na convocação de eleitores de Bolsonaro, fizeram discursos contra a
corrupção, ideologia de gênero e a favor da “família tradicional”.
Os manifestantes também cantaram o Hino Nacional, rezaram o
Pai Nosso, entoaram palavras de ordem e simularam o gesto de arma em punho. O
auge do ato em Brasília foi por volta das 11h, mas nem a Polícia Militar nem os
organizadores ouvidos pela Agência Brasil estimaram público.
Redes sociais
Por meio do Twitter, o candidato do PSL disse que sua saúde
não permite a participação em atos públicos. Ele lembrou que sofreu um atentado
no início do setembro e disse que acompanha as manifestações pelo país. “Estou
acompanhando os atos e meu coração está com todos vocês! Muito obrigado e que
Deus os abençoe”, escreveu Bolsonaro, que divulgava a hashtag
#NasRuasComBolsonaro. * Correio
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