deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou nesta
quinta-feira (7) à presidência da Câmara. Ele estava afastado do cargo desde 5
de maio por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que também suspendeu o
seu mandato parlamentar por tempo indeterminado.
Sob gritos de "fora
Cunha" ao chegar ao Salão Verde da Câmara, ele fez o anúncio da decisão em
um pronunciamento, no qual ficou com a voz embargada e os olhos marejados ao se
referir à família, que, segundo disse, foi alvo de perseguição.
Ao se pronunciar,
Eduardo Cunha fez a leitura da carta entregue à Câmara, dirigida ao presidente
interino da Casa, o vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA).
"Estou pagando
um alto preço por ter dado início ao impeachment. Não tenho dúvidas, inclusive,
de que a principal causa do meu afastamento reside na condução desse processo
de impeachment da presidente afastada.
Tanto é que meu pedido de afastamento
foi protocolado pelo PGR [procurador-geral da República] em 16 de dezembro,
logo após a minha decisão de abertura do processo", justificou, em
referência ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff,
que se iniciou na Câmara sob a gestão dele. *G1
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