A Justiça Eleitoral aceitou a denúncia contra quatros
suspeitos de ataques cibernéticos contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
em outubro de 2020. De acordo com informações divulgadas pelo Ministério
Público do Distrito Federal (MPDFT) nesta segunda-feira (27), eles responderão
por associação criminosa.
O grupo passou a ter acesso ao sistema do TSE e obter dados
sigilosos de servidores da corte, segundo aponta a denúncia. Os hackers teriam
divulgado as informações pela internet.
Em novembro do mesmo ano, também em consonância com a
denúncia, no primeiro turno das eleições municipais, dois dos réus dificultaram
o funcionamento do aplicativo e-Título e impediram a realização da
justificativa por meio do uso do GPS do celular.
A pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís
Roberto Barroso, que atuava como presidente do TSE à época, um inquérito
policial investigou a atuação do grupo.
Ainda segundo o MPDFT, dos quatro réus, três já respondem pelo crime de invasão de dispositivo informático; desenvolver ou introduzir programa capaz de alterar sistema de dados do serviço eleitoral; e corrupção de menores. Desses, dois também são réus por promover desordem que prejudique os trabalhos eleitorais. (BNews)
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