Em decreto publicado nesta sexta-feira (1°), o Governo do Estado reduziu, mais uma vez, as bases de cálculo do ICMS sobre combustíveis na Bahia, ao tomar como parâmetro os preços médios de referência dos últimos 60 meses.
As bases de cálculo sobre as quais incide o imposto estadual, que
estavam congeladas desde novembro de 2021, passam a vigorar já a partir de
julho com valores ainda mais baixos.
O preço de referência para o litro de gasolina, que era R$
6,5000 até a quinta-feira (30), agora está fixado em R$ 4,9137, o que
representa uma redução de 24,4%. Para o litro de diesel S10, o valor reduziu-se
de R$ 5,4100 para R$ 3,9963 (queda de 26,24%). Já o valor por quilo do gás de
cozinha (GLP) saiu de R$ 5,8900 para R$ 5,3451 (queda de 9,33%).
Com as reduções, de acordo com a Secretaria da Fazenda do
Estado (Sefaz-Ba), os preços ao consumidor final devem ser reduzidos pelo
mercado em R$ 0,46 na gasolina, R$ 0,25 no diesel e R$ 0,78 no botijão de gás
de cozinha.
A redução está sendo promovida pelo governo baiano após a publicação dos convênios ICMS 81/22, 82/22 e 83/22 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), definindo as bases de cálculos do imposto para fins de substituição tributária a partir dos critérios estabelecidos pela Lei Complementar 192/22. As bases de cálculo do etanol hidratado e do GNV seguem com os valores congelados em 1° de novembro.
Perda de arrecadação
Apenas a nova redução dos preços de referência para cobrança
do ICMS nos combustíveis representa uma perda de arrecadação de R$ 400 milhões
mensais para o Estado da Bahia, ou R$ 2,4 bilhões até o final de 2022. Esta
perda, de acordo com o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, soma-se às que já
vinham sendo contabilizadas pelo Estado desde o início do congelamento.
A Petrobras segue promovendo sucessivos reajustes nos preços das refinarias, impedindo na prática que os preços caiam de forma sustentável nos postos de combustíveis. *Com informações do Correio 24 horas
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