Apesar do imbróglio com a Justiça de Alagoas, a Confederação
Brasileira de Futebol (CBF) realizou a eleição nesta quarta-feira (23) e o
Ednaldo Rodrigues foi confirmado como presidente para mandato de quatro anos.
O dirigente baiano, de 68 anos, contou com o apoio maciço
dos clubes e federações e venceu o pleito, que teve apenas uma chapa inscrita.
Ele vai ocupar o cargo até 2026.
Foram contabilizados 26 votos na urna das federações, todos
válidos com peso três, sem nenhum nulo. A única entidade estadual que não votou
foi a de Alagoas, por não chegar a tempo.
Já os 20 clubes da Série A, de peso dois, escolheram Ednaldo
Rodrigues. Enquanto na Série B, foram contados 19, com peso um. Somente a Ponte
Preta ficou fora por não ter feito a procuração corretamente. No total, o
baiano recebeu 137.
Ednaldo Rodrigues chegou à CBF como um dos vice-presidentes com a eleição de Rogério Caboclo em 2018. Porém, o mandatário foi tirado do cargo após ser acusado de assédio sexual e moral por funcionários da entidade.
Com a impossibilidade e desistência de outros vices, o
baiano acabou assumindo a cadeira pela linha sucessória. O mandato interino
tinha como principal objetivo a realização de novas eleições, que acabaram
ocorrendo nesta quarta.
Nascido em Vitória da Conquista, Ednaldo Rodrigues começou
no futebol como jogador amador nas décadas de 70 e 80. A trajetória como
dirigente foi iniciada na Liga Conquistense, onde foi presidente.
Ele chegou na Federação Bahiana de Futebol (FBF) assumindo o cargo de diretor do Departamento do Interior, entre 1992 e 2000. No ano seguinte, foi eleito presidente da entidade, sendo reeleito por duas vezes, totalizando 18 anos no cargo.
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