Em protesto contra a proposta de reforma da Previdência
estadual (PEC 159/2020), policiais civis e penais param por 48h a partir de
hoje (27). As categorias aprovaram a paralisação em assembleia conjunta, no
último dia 21.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Penitenciários
(Sinspeb), apenas 30% do efetivo vai manter as atividades nas prisões, conforme
prevê a Lei de Greve.
As assistências sociais que são garantidas pela Lei de
Execução Penal (LEP), a exemplo de visitas dos familiares, assistência
educacional, jurídica, laboral e religiosa serão suspensas.
“Por conta da paralisação, os detentos só serão assistidos
em suas necessidades básicas como alimentação, atendimento médico de urgência e
cumprimento de alvará de soltura”, diz o presidente do Sinspeb, Reivon
Pimentel.
O Metro1 não conseguiu contato com o Sindicato de Policiais Civis (Sindpoc) para detalhar quais serviços devem ser suspensos pela categoria.
Em ofício ao governo do estado, policiais penais e civis
pediram tratamento isonômico em relação aos policiais militares e solicitam que
a PEC 159/2020 garanta ainda redução da idade mínima da aposentadoria e
manutenção de 100% do abono de permanência. (Metro1)
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