Deputados de diferentes partidos na Câmara articulam a
derrubada da medida provisória editada pelo governo Bolsonaro que acaba com o
seguro obrigatório para veículos, o DPVAT.
Também pretendem rejeitar proposta
que acaba com a multa para motorista que levar criança no carro sem cadeirinha.
Parlamentares de oposição – e também da base aliada do governo – discutiram
nesta semana o fim do DPVAT e afirmam que há apoio para recusar a medida.
O governo federal anunciou na semana passada que vai acabar
com o seguro obrigatório para veículos, o DPVAT, que paga indenizações em casos
de acidentes de trânsito.
Hoje, qualquer vítima de acidente de trânsito pode
requerer o seguro obrigatório: motoristas, passageiros ou mesmo pedestres, no
caso de atropelamento. “Vamos derrubar o mais rápido possível. Tem apoio”,
afirmou o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força
(SDD-SP).
Paulinho disse ao blog que Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, e Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado, discutem uma data para que o tema seja debatido em uma sessão do Congresso.
Nos bastidores,
deputados têm procurado Maia para dizer que há clima para manter o DPVAT.
Segundo o blog apurou, Maia concorda.
A medida provisória, quando publicada no
“Diário Oficial”, tem força de lei. Mas para que se torne lei definitiva,
precisa ser votada no Congresso Nacional em até 120 dias. *Com informações do
G1
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