Após júri popular, realizado na última quinta-feira (23), no
Fórum de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, o homem que
confessou ter matado o coreógrafo e bailarino Augusto José da Purificação
Conceição, o Augusto Omolú, em junho de 2013, foi condenado a sete anos de
prisão em regime semiaberto.
O acusado, Cleverson Santos Teixeira, era considerado
foragido pela Justiça, mas somente após o julgamento foi descoberto que ele já
estava morto desde abril do ano passado. “Está todo mundo surpreso, muito surpreso, sem saber o que
fazer, nem para onde apelar. Estamos estarrecidos”, disse a irmã da vítima, em
entrevista à Record TV.
Segundo a legislação brasileira, quando o réu morre o processo é arquivado e o julgamento não deveria ter acontecido. “Foram mobilizadas as pessoas, passamos por esse constrangimento, revivemos a situação, para agora sabermos que ele está morto. Continuamos com essa dor”, lamentou a familiar da vítima.
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