O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta
quarta-feira (22) projeto de 1998 que regulamenta a terceirização no país,
liberando-a para ser usada em qualquer ramo de atividade das empresas privadas
e de parte do setor público.
Hoje há o entendimento de que jurisprudência da
Justiça do Trabalho veda a prática na chamada "atividade-fim".
Ou
seja, uma fábrica de sapatos não pode terceirizar nenhuma etapa de sua linha de
produção, mas sim atividades não diretamente relacionas ao produto final, como
o serviço de copa e cozinha, de segurança e de limpeza.
A aprovação foi polêmica não só pelas críticas da oposição, para quem
a medida representa um claro salvo-conduto para a precarização da mão de obra
no país, mas também porque não houve o aval da maior parte dos atuais
senadores.
No sistema legislativo brasileiro, as leis são feitas mediante a
aprovação das duas casas que formam o Congresso, a Câmara e o Senado. *Com
informações da Folha
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