A maior igreja evangélica do Brasil, a Assembleia de Deus,
articula a criação de um novo partido político no país: é o Partido Republicano
Cristão (PRC).
De acordo com o presidente da sigla, deputado Ronaldo Fonseca
(Pros-DF), coordenador da bancada de 24 deputados ligados à igreja, já foram
registradas 300 mil assinaturas pela criação do partido – o TSE exige 486 mil.
Segundo a Folha de S. Paulo, a principal bandeira da agremiação será a família.
“Aquela chamada tradicional, com o princípio básico bíblico da família
hétero", afirma o pastor Lélis Marinhos, coordenador política da convenção
das ADs.
Ele foi um dos signatários de um relatório a
favor de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em 2016, quando o ex-parlamentar presidia a
Câmara e tentava barrar sua cassação na Casa. Os dois congregam na Assembleia
de Deus. Entretanto, não é todo líder da igreja que concorda com a vida
partidária. Silas Malafaia, por exemplo, é um deles.
"A hora em que ela
quer se meter em fazer partido político, perde sua essência. Aí, minha filha, a
gente vai se perder", diz o pastor, que, contudo, apoia o apadrinhamento
de candidatos. Seu próprio irmão, Samuel Malafaia, é deputado estadual no Rio.
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