A data, estabelecida em 2.007, tem por objetivo difundir
informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e
o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.
Os transtornos do espectro autista (TEAs) aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros 5 anos de vida.
As pessoas afetadas
pelos TEAs frequentemente têm condições comórbidas, como epilepsia, depressão,
ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. O nível
intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração
profunda a casos com altas habilidades cognitivas.
Embora algumas pessoas com TEAs possam viver de forma independente, existem outras com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas.
As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com TEAs e seus cuidadores.
As intervenções voltadas para pessoas com TEAs devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos e sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores.
Sintomas:
De acordo com o quadro clínico, os sintomas podem ser
divididos em 3 grupos:
– ausência completa de qualquer contato interpessoal,
incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos,
deficiência mental;
– o paciente é voltado para si mesmo, não estabelece contato
visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala
como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do
contexto) e tem comprometimento da compreensão;
– domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior,
menor dificuldade de interação social que permite levar a vida próxima do
normal.
Tratamento:
O autismo é um transtorno crônico mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar.
Envolve a intervenção de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da imprescindível orientação aos pais ou cuidadores.
É altamente recomendado que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um
programa de intervenção personalizado, pois nenhuma pessoa com autismo é igual
a outra.
Fontes:
Associação de Amigos do Autista
Blog da Saúde do Ministério da Saúde
Lei nº 12.764/2.012, institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista
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