Se aprovado, texto vai viabilizar reajustes de até 15,96%
para a categoria, com impacto de R$ 119,5 milhões para os cofres públicos só em
2022.
O governo baiano encaminhou nesta segunda-feira, 07 de fevereiro, para a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (ALBA) o projeto de lei que altera a Lei 14.406/2021, readequando os valores dos vencimentos do magistério público da educação básica.
A medida vai beneficiar mais de 17 mil
educadores da ativa, entre professores e coordenadores pedagógicos, além de
mais de 6.500 aposentados, que terão seus vencimentos adequados em função do novo
piso nacional da categoria.
Caso aprovado, o Projeto de Lei vai viabilizar a concessão
de reajustes de até 16,10%, a depender do grau e do padrão que o educador ocupa
na carreira. O impacto da medida para os cofres públicos do Estado será de
119,9 milhões só em 2022.
De acordo com a tabela de vencimentos que está sendo proposta, um professor do grau III do padrão P, por exemplo, passará a receber R$ 3.850,00. Já o vencimento de um professor do grau III-A, padrão P, será definido em R$ 3.903,02.
As melhorias na remuneração do funcionalismo estadual representam um grande esforço de caixa para o governo baiano, diante do quadro de dificuldades financeiras enfrentado pela Bahia e outros estados da federação nos últimos anos.
Além da adequação na tabela de vencimentos do magistério público, o governo concedeu em janeiro deste ano um reajuste linear de 4% a todo o funcionalismo público estadual.
Para completar, a partir do próximo mês de março, mais de 156 mil servidores, aposentados e pensionistas estaduais serão contemplados com acréscimos de até R$ 300 no vencimento básico que impactam em outras gratificações, acumulando ganhos de até 24,04% nos vencimentos.
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