O ex-ministro Geddel Vieira Lima teve autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para obter uma diminuição em sua pena de 13 anos e cumprir parte da sentença em casa graças a uma liberdade condicional.
Para
fundamentar o pedido, ele citou diversos cursos e resenhas de livros feitas
durante o tempo na prisão, informou O Globo.
Na Lista estão cursos feitos na prisão incluem “auxiliar de
cozinha”, “auxiliar de pedreiro”, “formação para eletricista”, “formação para
vendedor”, “auxiliar de oficina mecânica” e até mesmo “matemática financeira”.
“O peticionário dedicou-se a 17 (dezessete) cursos, quais
sejam: Inglês para Iniciantes, Direito Penal – Parte Geral, Inglês em Nível
Básico, Auxiliar de Cozinha, Auxiliar de Pedreiro, Lavanderia Hospitalar,
Atendimento ao Público, Formação para Vendedor, Direito Constitucional, Direito
do Consumidor, Direito Administrativo, Direito de Família, Biossegurança
Hospitalar, Auxiliar de Oficina Mecânica, Formação para Eletricista, Leitura e
Produção de Texto e Matemática Financeira”, informou a defesa.
Além disso, a defesa de Geddel informou a leitura de diversos livros, com a entrega de resenhas, que também são usadas para a remição da pena. Dentre as obras, Geddel leu “Crime e Castigo”, clássico do escritor russo Fiódor Dostoiévski sobre um assassinato e a punição ao seu autor, e “Hibisco Roxo”, da escritora feminista Chimamanda Ngozi Adichie, dentre outros.
A lista das obras lidas e resenhadas inclui ainda “O
Processo”, de Franz Kafka, sobre um homem alvo de um processo por causa de um
crime que ele não consegue compreender, e o “Príncipe”, de Nicolau Maquiavel.
A defesa ainda argumentou que Geddel fazia trabalhos
internos nas penitenciárias por onde passou no Distrito Federal e em Salvador.
A maior parte desses serviços foram no setor de faxina.
O direito à remição é previsto em lei para beneficiar detentos com bom comportamento para a progressão de regime. Com isso, o político baiano obteve nesta semana o direito à liberdade condicional, concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. *Com informações do Correio 24 horas
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