Na madrugada desta segunda-feira (24), foram reiniciadas as
buscas por desaparecidos em torno dos prédios que desmoronaram perto da costa
em Pandeglang, no oeste de Java. As equipes de resgate não têm maquinário
suficiente para as atividades.
Até ontem (23), o Ministério das Relações Exteriores do
Brasil, o Itamaraty, não tinha informações de brasileiros entre as vítimas.
Porém, deixou um canal de comunicação para eventuais informações.
Segurança
As autoridades indonésias afastaram os moradores das áreas
costeiras, pois há ameaça de outro tsunami ocorrer, uma vez que um vulcão no
Estreito de Sunda, entre Java e Sumatra, está ativo. Especialistas suspeitam
que o tsunami de ontem (23) tenha sido causado por deslizamentos de terra
causados pela erupção do vulcão Krakatau.
Saldo inicial
Por enquanto, o saldo inicial é de que o tsunami destruiu
556 casas, nove hotéis e 360 navios no distrito de Pandeglang, a área mais
atingida, bem como a província Serang de Banten e o distrito de Lampung
Selatan, na província de Lampung, informou o porta-voz da Agência Nacional de
Gerenciamento de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho.
No distrito de Pandeglang, ondas gigantes atingiram áreas
residenciais e vários pontos turísticos ao longo da costa, como Pantai Tanjung
Lesung, Sumur, Penimbang, Teluk Lada e Carita, disse Sutopo.
A maioria dos hotéis, resorts, restaurantes e lojas de
conveniência fechou após o tsunami.
Entre as áreas devastadas havia uma praia
na vila de Cinangka, em Anyer, muito procurada por suas areias brancas e por
seus coqueiros. Todas as construções feitas de bambu na praia foram destruídas.
Depois que o tsunami ocorreu, a Agência de Meteorologia e
Geofísica proibiu a comunidade de ter atividades na área costeira do estreito.
Com informações da Agência Brasil.
*Com informações da NHK, emissora pública de televisão do
Japão, e da Xinhua, agência pública de notícias da China.
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