A operação decorre de uma investigação iniciada em 2015, a
partir de denúncia de vereadores da cidade sobre atividades irregulares de três
falsas construtoras da região que, em conluio com o Poder Público municipal,
venceram, quase que simultaneamente, nove licitações de obras de melhorias
sanitárias, escolares e da área de saúde, desviando esses recursos públicos
obtidos sem concluir as obras contratadas.
Ao longo das investigações, foi apurado que essas empresas,
vencedoras de licitações recorrentes, serviam apenas de “fachada” e que, na
verdade, não havia concorrência nenhuma. Foi constatado que, entre os anos de 2013 e 2015, a
organização criminosa obteve contratos da ordem de R$ 3.791.322,49 (três
milhões, setecentos e noventa e um mil, trezentos e vinte e dois reais e setenta
e quarenta nove centavos).
Em relação às obras fiscalizadas, apurações preliminares da
CGU apontam para a ocorrência de superfaturamento pelo pagamento por serviços
que não foram executados, além da não entrega, por parte da Prefeitura, da
documentação solicitada pelos auditores. Os envolvidos responderão pelos crimes de organização
criminosa, lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos e fraude à
licitação. * Blog Resenha Geral
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