Em 2016, das 12,2 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de
idade na Bahia, quase 10 milhões (9,984 milhões ou 82,1% do total) realizaram
algum tipo de trabalho não remunerado: afazeres domésticos, cuidados de
parentes, produção para o próprio consumo ou trabalho voluntário, por exemplo.
Quase 6 em cada 10 desses 10 milhões de pessoas eram mulheres (5,8 milhões ou
58,1% do total). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (07) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dentro da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios - Contínua (PNAD Contínua):
Outras formas de
trabalho 2016. O IBGE mostra que as mulheres são maioria em quase todos os
tipos de trabalhos não remunerados. Representavam 65,6% dos que cuidavam de
outros moradores do domicílio ou de parentes que não moravam no mesmo domicílio
(2,2 dos 3,3 milhões de pessoas que realizavam essa tarefa na Bahia).
Além de serem
as principais realizadoras de quase todos os tipos de trabalho não remunerado
na Bahia, as mulheres dedicavam pouco mais que o dobro de tempo que os homens
aos cuidados de pessoas e afazeres domésticos conjuntamente. Nessas tarefas,
elas gastavam 21,4 horas por semana contra 10,3 horas semanais para os homens.
A diferença era um pouco maior que a do Brasil como um todo, onde os homens
dedicam, em média, 11,1 horas por semana nessas atividades, frente a 20,9 horas
em média para mulheres. *Informações CORREIO
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