Um pente-fino feito pelo governo nos cadastros do Bolsa
Família apontou irregularidades em 1,1 milhão dos 13,9 milhões de benefícios
pagos no programa –o equivalente a cerca de 8% do total.
Destes, 469 mil foram cancelados e 654 mil
bloqueados após o balanço apontar que o beneficiário tinha renda superior à
exigida para participar do programa.
Para realizar o balanço, o governo afirma
ter cruzado, desde junho, dados de seis bancos de dados diferentes, como a Rais
(Relação Anual de Informações Sociais), o Caged (Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados), INSS, entre outros.
Somados, bloqueios e cancelamentos
correspondem a cerca de R$ 2,4 bilhões ao ano, segundo os dados do Ministério
de Desenvolvimento Social e Agrário divulgados nesta segunda-feira (7).
O
impacto das medidas, no entanto, deve ser menor, já que parte dos bloqueios e
cancelamentos ainda pode ser revertido. Para isso, beneficiários devem
apresentar documentos que comprovem renda dentro do exigido, que é de no máximo
R$ 170 per capita. *Folha São Paulo
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