O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, resolveu atender a um pedido do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) e adiou as eleições municipais na capital do estado.
No resto do país, o primeiro turno segue previsto para este domingo
(15) e o segundo para o dia 29 de novembro.
A decisão do magistrado foi embasada no fato de que, desde o dia 3 de novembro, o Amapá enfrenta uma crise de energia, com falta de luz em quase todo o território.
Com isso, o TRE-AP argumentou que o pleito deveria ser
adiado “até o restabelecimento regular da energia elétrica” na capital Macapá e
Barroso acatou o pedido. Apenas no sábado (7), a energia começou a ser
restabelecida em bairros de duas cidades.
Segundo informações do G1, na segunda (9), o presidente do TRE local, desembargador Rommel Araújo, havia confirmado que o estado tinha condições de realizar a eleição no próximo domingo (15).
Mas a publicação apurou também que o presidente do senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), conversou com o ministro Barroso e disse que a situação na capital seria difícil em decorrência do apagão. Alcolumbre é irmão de um dos candidatos a prefeito da cidade, Josiel Alcolumbre (DEM-AP).
O APAGÃO
A queda de energia aconteceu na noite do dia 3, quando um
incêndio atingiu a subestação de energia elétrica, na Zona Norte de Macapá.
Como a subestação abastecia quase todo o estado – apenas 13 dos 16 municípios
não ficaram sem energia -, o apagão foi praticamente geral.
De lá para cá, a população tem passado por uma série de
dificuldades para garantir insumos básicos, além de ter se mobilizado com o
protesto “#SOSAmapá”.
Nessa quarta-feira (11), o Ministério de Minas e Energia disse que conseguiu aumentar o fornecimento de energia para o estado para 80%, mas isso de forma racionada. Atualmente, vigora um rodízio, com duração de seis horas, entre as regiões. (BN)
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