Com o prolongamento da crise causada pela pandemia do
coronavírus, o governo bateu o martelo e irá propor ao Congresso um valor
adicional de R$ 600 por pessoa que já tem direito ao auxílio emergencial.
Segundo fontes ouvidas pelo blog, a preferência do presidente Jair Bolsonaro é
que o valor seja dividido em duas parcelas de R$ 300.
O auxílio foi criado em abril, com previsão original de ser
pago em três parcelas de R$ 600, até junho. Os beneficiários são trabalhadores
informais que ficaram sem renda na pandemia.
Ao discutir as parcelas extras, a equipe econômica
trabalhava com a ideia de estender a ajuda a três pagamentos de R$ 200. Segundo
uma fonte próxima do presidente, Bolsonaro achou o valor de R$ 200 baixo. Por
isso, a ideia de transformar em duas parcelas de valor maior.
O governo se preocupa ainda com o pagamento indevido a pessoas
que não precisam receber e omitem dados ao se cadastrar. Segundo o Tribunal de
Contas da União (TCU), mais de 8 milhões de pessoas podem ter recebido
indevidamente o auxílio. Além disso, 11 milhões de pedidos ainda aguardam
análise.
A proposta do governo precisará passar pelo Congresso
Nacional, onde o tema é sensível. O primeiro auxílio chegou ao Congresso com o
valor de R$ 200 reais mensais e, após acordo com o governo, subiu para R$ 600
ao mês. O impacto do auxílio que vem sendo pago é de mais de R$ 150 bilhões nas
contas do governo. (G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário