O Cruzeiro conquistou, na noite desta quarta-feira (17), o hexacampeonato
da Copa do Brasil. A Raposa garantiu a taça ao vencer o Corinthians em Itaquera
pelo placar de 2x1. Robinho e Arrascaeta anotaram os gols da Raposa e Jadson
fez o gol corintiano.
O título garante uma vaga para a equipe celeste na fase
de grupos Libertadores de 2019. Com o resultado, o Cruzeiro se isola como o maior campeão da
história da Copa do Brasil, com seis títulos, deixando para trás o Grêmio, que
tem cinco conquistas.
A Raposa também é o primeiro clube na história a vencer a
competição por duas vezes consecutivas.
A final desta quarta-feira foi marcada pelas interferências
fundamentais do VAR. O árbitro de vídeo ajudou a marcar um pênalti duvidoso
para o Corinthians, mas também anulou um gol do Timão por uma falta na origem
da jogada.
O JOGO
Após perder em Minas Gerais por 1x0, o Corinthians tomou a
iniciativa da partida em Itaquera. Mantendo a posse de bola e apostando no trio
de ataque formado por Romero, Emerson Sheik e Jonathas, o Timão dominava as
ações nos primeiros minutos, mas tinha dificuldades de se infiltrar na defesa
celeste.
Bem postado na defesa, o time mineiro fazia valer a vantagem
conquistada dentro de casa. Gigante, Dedé ganhava todas dos atacantes
adversários. As dificuldades para entrar na zaga adversárias deixaram os
jogadores do Timão nervosos. Só no primeiro tempo, quatro jogadores corintianos
tomaram cartão amarelo.
A vida do time da casa ficou ainda mais difícil aos 27
minutos: Léo Santos errou feio e Barcos recebeu na entrada da área. O argentino
finalizou com efeito e a bola carimbou a trave. Na sobra, Robinho ficou com a
bola e balançou as redes de Cássio.
Cinco minutos após o gol, a Raposa quase matou o jogo,
quando Dedé apareceu dentro da área após cobrança de falta e cabeceou na trave.
A única boa chance do Corinthians na primeira etapa aconteceu aos 35, quando
Henrique recebeu cruzamento e testou firme na direção do gol, mas a bola passou
à esquerda da meta defendida por Fábio.
Na volta do intervalo, o Corinthians seguiu pressionando e,
aos sete minutos, o VAR fez sua primeira aparição na partida. Dentro da área,
Ralf protegeu a bola, se enrolou com Thiago Neves e caiu. O juiz não marcou
nada, mas, após ser chamado pela equipe de vídeo, apontou pênalti duvidoso para
a equipe da casa. Na cobrança, Jadson bateu com frieza, no canto esquerdo e
empatou a partida.
Dez minutos depois, o Timão conseguiu a virada, quando
Pedrinho, que havia acabado de entrar na vaga de Jonathas, bateu de muito longe
e acertou o ângulo de Fábio. No entanto, o VAR novamente chamou o árbitro, que
anulou o gol por conta de uma falta de Jadson em Dedé na origem da jogada.
O Corinthians sentiu o golpe, e Jair Ventura promoveu as
entradas de Clayson e Mateus Vital nas vagas Sheik e Gabriel.
Aos 36, Pedrinho
pisou na bola e o Cruzeiro armou contra ataque rápido com Raniel, que enfiou
linda bola para Arrascaeta. O uruguaio ganhou da marcação na velocidade, botou
na frente e encobriu Cássio com um leve toque para marcar um golaço, que seria
o do título celeste.
O uruguaio, que começou a partida no banco de reservas, viajou
por 25 horas para conseguir disputar a final após jogar um amistoso pela
seleção de seu país.
Valente, o Timão seguiu pressionando nos minutos finais da
partida, mas assim como na primeira etapa, esbarrou numa impecável defesa do
Cruzeiro, que segurou o adversário com competência para garantir o hexa da
Raposa.
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