O relatório conclusivo da Polícia Federal sobre o chamado
‘quadrilhão’ do PMDB da Câmara indicou que o presidente Michel Temer recebeu R$
31,5 milhões de vantagens por participar da organização criminosa formada por
políticos, que atuou na Petrobrás e na administração federal.
As conclusões da
polícia, às quais o Estadão teve acesso, foram encaminhadas nessa segunda-feira
ao Supremo Tribunal Federal (STF). O relatório da investigação, que teve início
em 2015, era aguardado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para
finalizar a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer.
Para concluir
que há indícios da formação de uma organização criminosa, a Polícia Federal
considerou no relatório que os peemedebistas investigados possuem poder sobre
os demais membros do grupo e capacidade de repartir o dinheiro obtido através
de práticas ilícitas como corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro,
fraude em licitação e evasão de divisas.
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