Por 3 a 2, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal
(STF) decidiu nesta terça-feira (26) afastar novamente o senador Aécio Neves
(PSDB-MG) do exercício das funções parlamentares e colocá-lo em recolhimento
noturno.
O colegiado restaurou medidas cautelares que haviam sido determinadas
pelo ministro Edson Fachin em maio, como a proibição do senador de se ausentar
do País e de entrar em contato com qualquer outro investigado no conjunto de
fatos revelados na delação da J&F.
A decisão não cassa o mandato de Aécio
e, por isso, não retira o foro privilegiado nem a imunidade parlamentar do
tucano. Alvo da Operação Patmos em maio, Aécio Neves foi denunciado em junho
pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo crime de corrupção passiva e de
embaraço a investigações.
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