O dinheiro das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço (FGTS) foi usado por 37,7% dos trabalhadores para pagar dívidas.
O
percentual chegou a 52,8% para pessoas com renda de até R$ 2,1 mil e regrediu
conforme aumento da renda: na faixa de R$ 2,1 mil a R$ 4,8 mil, o índice foi de
42,2%; de R$ 4,8 mil a R$ 9,6 mil, foi de 32,4%; e acima de R$ 9,6 mil, o
índice foi 23,4%.
Os dados são da Sondagem do Consumidor, estudo feito pelo
Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre). Por
outro lado, o segundo destino dado aos valores foi a poupança - opção de
aproximadamente 30% dos beneficiários.
Já na segunda, o objetivo era saber, percentualmente, qual
havia sido o destino do dinheiro. Segundo estudo do FGV Ibre, o consumo não foi
apontado como principal uso do montante liberado, mas pode explicar o bom
desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), no segundo trimestre. O PIB avançou
0,2% em relação ao primeiro trimestres, puxado principalmente pelo consumo das
famílias.
Em março, na primeira fase das pesquisas, apenas 9,6% declararam que
usariam o dinheiro prioritariamente para consumo. De acordo com a Caixa
Econômica Federal, 25,9 milhões de trabalhadores sacaram os recursos do
FI-FGTS, num total de R$ 44 bilhões. O montante representa 2,7% do PIB e 88%
dos R$ 49,8 bilhões que o governo havia liberado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário