O relatório da Polícia Federal sobre o Quadrilhão do PMDB
aponta que o deputado federal Lúcio Vieira Lima (BA), irmão do ex-ministro
Geddel Vieira Lima, teria atuado em benefício de construtoras na Câmara.
O
suposto acordo feito entre a OAS e Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara,
girava em torno da Medida Provisória 600/2012, que autorizava a União a
conceder subvenção econômica ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES).
Lúcio foi citado na delação da Odebrecht como receptor de R$ 1 milhão
como contrapartida à aprovação de leis favoráveis aos interesses da
empreiteira. Em um dos organogramas elaborados pela força-tarefa sobre o
'Quadrilhão do PMDB', Lúcio aparece no segundo escalão em relação ao centro do
grupo, o presidente Michel Temer.
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