Ao contrário do que muitos imaginam, o tremor de terra que
acordou os moradores de Rio Branco do Sul e Itaperuçu, no Paraná, na madrugada
desta segunda-feira (18), não é um fenômeno raro no Brasil. Só para se ter uma
ideia há quase todos os dias um terremoto no país.
É o que afirma o Marcelo
Assumpção, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências
Atmosféricas da USP (Universidade de São Paulo).
Embora a palavra terremoto
esteja associada a tremores com grandes potenciais de destruição --como o de
magnitude 7.1 que ocorreu no México nessa terça--, no Brasil esses abalos
sísmicos são bem mais leves e quase nunca destrutivos.
Segundo o especialista, tremores de magnitudes inferiores a 5
dificilmente provocam estragos, o que justifica o recente tremor de 3.5 graus
no Paraná não ter passado de um susto. "Os de magnitude 5, por exemplo,
ocorrem uma vez a cada cinco anos. A cada grau a mais na magnitude, o fenômeno
se torna 10 vezes mais raro.
Ou seja, um tremor de magnitude 6 é registrado a
cada 50 anos. Já um de 7 graus a cada 50. Já um de 7 graus a cada 500
anos", explica Assumpção, que acrescenta ser pouco provável [embora não
impossível] o Brasil um dia ter um terremoto como o do México. *Portal UOL
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