Por meio de sua conta no Twitter, nesta quarta-feira (22),
o presidente em exercício, Michel Temer,
informou medidas de estímulo à importação do feijão, para reduzir o preço.
O
governo estuda a retirada de impostos e taxas cobrados dos produtos vindos de
países como China e México. A retirada do imposto de importação barateia o produto
importado e facilita a chegada dele ao país. A expectativa é que, com mais
oferta no mercado, o preço do feijão caia.
De acordo com o governo, a
desoneração deve durar “no máximo por 90 dias”, prazo em que a crise que gera o
encarecimento seja revertida.
A alta é resultado de problemas climáticos, que vêm
reduzindo a produção do feijão no Brasil. O aumento de preços atinge o prato
típico dos brasileiros, o feijão com arroz, e dificulta principalmente a vida
dos consumidores de baixa renda, que, acuados pela recessão e pelo desemprego,
cortam a compra de itens supérfluos no supermercado.
De acordo com o IBGE, que mede a variação nas capitais, o
preço do feijão subiu 33,49% no ano até maio. No acumulado dos últimos 12 meses
até maio, a alta é de 41,62%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário