International Day for the Unreached [Dia Internacional dos
não-alcançados] é um movimento que reúne ministérios de várias partes do mundo.
A data é sempre o dia de Pentecostes, este ano comemorado no domingo, 15 de
maio. O evento visa inspirar e mobilizar cristãos para não se esqueceram da
“Grande Comissão”.
Após dois mil anos da ordem dada por Jesus, ainda existem
cerca de 2,8 bilhões de pessoas ao redor do mundo que não o conhecem como Salvador.
A maioria destes nunca ouviram o Evangelho.
“Com mais de 2 bilhões e meio
de pessoas que não tiveram a oportunidade de conhecer Jesus, é hora de o Corpo
de Cristo tomar uma posição radical e dizer: ‘Isso tem que acabar em nossa
geração”, afirmou o pastor Rick Warren, da Igreja Saddleback. Ele fez um apelo
par que as igrejas de todo o mundo comprometam-se em orar, contribuir e enviar
pessoas para aqueles grupos étnicos que não possuem o testemunho de Cristo nem
as Escrituras em sua própria língua.
A aliança de ministérios acredita que é
preciso trazer de novo o foco da Igreja para a seu chamado de levar a mensagem
da cruz até aos confins da terra. “Se cada seguidor de Jesus pudesse entender
realmente o que Deus os criou para ser, e ir aos lugares onde Ele não é
adorado, isso iria mudar a história de missões e também do mundo não
alcançado”, apela Andrew Scott, presidente da Operação Mobilização, uma das
maiores agencias missionárias do mundo.
A escolha do dia Internacional ser
justamente o Pentecostes é para ressaltar que nesse dia em que o Espírito Santo
veio sobre os primeiros seguidores de Jesus, trouxe junto a capacitação e a
responsabilização de que eles compartilhassem o Evangelho com todos. John L
Pudaite, presidente do Bíblias Para o Mundo, ressalta: “Não vamos esquecer que
o retorno de Cristo está ligado ao fato de todos os povos ouvirem a boa nova.
Não estamos marcando uma data para Segunda Vinda, mas podemos ser parte do
último grande mover de Deus, algo predito nas Escrituras. Este é um privilégio
e uma responsabilidade profunda”.
Teologia de prosperidade atrapalha:
Para ele, “A mídia evangélica tem
influenciado com a teologia da prosperidade, formando uma mentalidade
materialista e mundanista, aumentando a estrutura de poder das denominações. O
discipulado é fraco e não atende a todas as necessidades da igreja, que
tornou-se intelectualizada voltada para os seus próprios interesses”. O
estudioso não está otimista: “A falta de espiritualidade resultou no
desinteresse e falta compromisso com missões. Os missionários têm sido
negligenciados em todas as áreas de apoio”.
Informações: Voz da Bahia
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