As contas de energia elétrica no Brasil devem ter em 2016
reajuste médio de 4,6%, informou nesta quarta-feira (23) o diretor de Política
Econômica do Banco Central (BC), Altamir Lopes.
De acordo com Lopes, porém,
essa estimativa não considera a taxa das bandeiras tarifárias, que passaram a
incidir nas tarifas em 2015 e refletem o custo mais alto da produção de energia
pelo uso mais intenso de termelétricas.
A eletricidade gerada pelas
termelétricas é mais cara porque elas utilizam combustíveis como óleo e gás
natural para funcionar.
Em 2015, o uso das termelétricas – e a aplicação das
bandeiras tarifárias – contribuiu para um aumento médio de 51,6% nas contas de
luz no país. A estimativa de 4,6% leva em consideração, porém, os impactos do
fenômeno El Niño, que deve elevar as chuvas em algumas regiões do país.
A maior
incidência de chuvas contribui para encher os reservatórios de hidrelétricas,
que produzem energia mais barata. Com represas cheias, o país passa a utilizar
mais energia das hidrelétricas e, consequentemente, menos as termelétricas. Por
isso, a expectativa é que deve cair em 2016 a taxa paga pelos consumidores via
bandeiras tarifárias.
Informações do G1
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