Com a forte suspeita de que o zika vírus está associado à
epidemia de microcefalia no Nordeste, médicos estão recomendando que as
mulheres evitem a gravidez.
Em pouco mais de três meses, o Ministério da Saúde
registrou 399 casos de recém-nascidos com a má-formação do cérebro que pode
levar a problemas graves no desenvolvimento da criança.
Amostras coletadas do
líquido amniótico de duas gestantes cujos fetos foram diagnosticados com
microcefalia confirmaram a infecção por zika, vírus identificado no Brasil
neste ano e transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti.
Para o
infectologista Artur Timerman, presidente da recém-criada Sociedade Brasileira
de Dengue e Arboviroses, as mulheres devem prevenir a gravidez por ora, mesmo aquelas
que vivem em regiões sem surtos de zika.
O ginecologista Thomas Gollop,
especialista em medina fetal, compartilha a mesma opinião. "O bom senso
recomenda prevenir a gravidez. Todo cuidado é pouco. Do contrário, colocaremos
gestantes e fetos em risco", diz.
Nesta quarta-feira (18), o ministro da
Saúde, Marcelo Castro, disse que mulheres que desejam engravidar devem analisar
os riscos com a família e médicos antes de tomar uma decisão.
Informações: Folha
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