O senador Otto Alencar (PSD) sofreu ameaças de morte por ter
sugerido, em emenda a projeto de lei, que médicos formados no exterior façam
dois anos de residência no processo do Revalida - que valida o diploma e
possibilita que exerçam a profissão no Brasil.
As ameaças ocorreram na página
que o parlamentar mantém na rede social Facebook, mas o senador pediu, em
ofício, ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), que tomasse
providências para proporcionar-lhe segurança diante das ameaças.
Além da polícia
do Senado, a Polícia Federal também investiga os episódios. Em algumas das
ameaças, relatou o senador, os supostos médicos e estudantes de medicina no
exterior ameaçaram montar milícias com o fim de matá-lo.
"Uma das
agressoras era uma mulher. Ela escreveu palavras de tão baixo calão que nem
posso pronunciá-las agora", comentou Otto Alencar. "Não sei qual é a
formação que essas pessoas têm nas suas famílias ou nestas faculdades.
Mas não
é de médicos, mas de guerrilheiros", aponta o senador, lembrando que pelo
menos 20 mil brasileiros frequentam cursos de medicina na Bolívia - ao menos
quatro mil são acreanos. O senador salientou que sequer a emenda tinha sido
posta em discussão. "Mas houve esta reação fora do limite da
sensatez", disse.
Informações: A Tarde
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