sábado, 3 de março de 2012

Aspirina reduz risco de derrame em mulheres que consomem fritura


Um estudo americano sugere que mulheres de idade avançada que consomem frituras e produtos panificados em quantidades exageradas apresentam maior probabilidade de derrame. A mesma pesquisa também cita que a aspirina pode reverter esses riscos.
Para chegar a esse resultado, pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte acompanharam os hábitos alimentares de 87.025 mulheres saudáveis na pós-menopausa, com idade entre 50 e 79 anos. Este é, em termos quantitativos, um dos mais abrangentes estudos do gênero.
As mulheres que seguiam dietas ricas em gordura trans (típica nas frituras), com a ingestão de pelo menos 6,1 gramas diários, tiveram 39% de aumento na incidência de derrame devido ao entupimento de suas artérias se comparado àquelas que comiam o equivalente a 2,2 gramas.

Os efeitos negativos de se seguir uma dieta com muita gordura trans, porém, puderam ser revertidos com a aspirina, disse a pesquisadora principal, Ka He, da Escola de Saúde Pública UNSC.
O derrame é a quarta causa de mortes nos Estados Unidos, afetando aproximadamente 800 mil cidadãos daquele país.
Segundo a pesquisadora, encorajar uma dieta balanceada, que evite a gordura trans e inclua óleos saudáveis e atividades físicas diárias, pode ser um grande passo na prevenção ao derrame e outras doenças relacionadas ao estilo de vida da pessoa. Folha.

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