Com a oferta impactada por condições climáticas adversas, o
café tem se tornado um item cada vez mais caro na cesta de compras dos
brasileiros, sendo comparado ao “novo azeite” pelos frequentes aumentos de
preço.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o café moído acumula alta de 33% somente neste ano. E a
tendência é de mais aumentos, segundo especialistas do setor.
O preço do grão segue em elevação na Bolsa de Nova York,
principal referência internacional para o mercado de café, devido às projeções
negativas para a safra 2025/2026. O clima desfavorável, especialmente a seca e
as altas temperaturas, tem prejudicado as lavouras em importantes regiões
produtoras do Brasil, como Minas Gerais e Espírito Santo.
Além disso, a instabilidade no mercado internacional,
associada à demanda crescente pelo produto, agrava o cenário de alta nos
preços. “Os estoques globais estão baixos, e a produção futura está ameaçada, o
que reflete diretamente no preço pago pelo consumidor final”, explica um
analista de mercado.
A disparada no preço do café é mais um golpe no orçamento dos brasileiros, já pressionado pela alta de outros alimentos essenciais. Para os consumidores, o desafio será equilibrar o consumo desse item tão tradicional, que faz parte do dia a dia de milhões de famílias.
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