O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto
Martins, concedeu nesta terça-feira (22) prisão domiciliar ao prefeito do Rio
de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos). Com isso, Crivella deixará o
presídio de Benfica e terá de usar tornozeleira eletrônica.
A decisão também:
*determina que Crivella informe endereço fixo para o
cumprimento da prisão;
*proíbe Crivella de manter contato com terceiros, “salvo
familiares próximos, profissionais da saúde e advogados devida e previamente
constituídos”;
*determina que o prefeito entregue telefones, computadores e
tablets às autoridades;
*proíbe Crivella de sair de casa sem autorização, e
*proíbe que o político use telefones.
O prefeito foi preso no início da manhã desta terça-feira (22) em uma operação da Policia Civil e do Ministério Público local. Crivella foi encaminhado ao presídio no início da noite, após ter a prisão preventiva confirmada em uma audiência de custódia.
Mesmo voltando para casa, sob monitoramento eletrônico,
Crivella seguirá afastado do cargo. O mandato do prefeito termina no próximo
dia 31.
A decisão de Martins atende parcialmente ao pedido dos
advogados de Crivella, que queriam a revogação da prisão do prefeito. Para o
presidente do STJ, a prisão preventiva é adequada, mas deve ser cumprida em
regime domiciliar.
No documento, Martins cita que Crivella tem 63 anos de idade, sendo considerado grupo de risco para a Covid-19. (G1)
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